Picolinato de Cromo no Emagrecimento, Esporte e Saúde.
- Jato Barros e Karin Nutricionista
- 26 de abr. de 2016
- 4 min de leitura
Papel do cromo no exercício físico.
Durante o exercício o cromo é mobilizado de seus estoques orgânicos para aumentar a captação de glicose pela célula muscular, mas sua secreção é muito mais acentuada em presença de insulina. O aumento da concentração de glicose sanguínea induzida pela dieta estimula a secreção de insulina que, por sua vez, provoca maior liberação de cromo.
A concentração plasmática de cromo aumenta durante exercí- cios aeróbicos prolongados e mantém-se elevada duas horas após o término da atividade. Tanto o efeito agudo quanto crônico do exercício físico provocam maior excreção de cromo pela urina nos dias de prática esportiva.
Exercícios tanto aeróbicos quanto o treinamento de força aumentam a absorção de cromo intestinal, mas a perda urinária ainda é prioritária, resultando em balanço negativo de cromo, depleção e redistribuição dos estoques corporais deste mineral no pós-exercício. Diante disso, postula-se que atletas possam apresentar deficiência de cromo com mais facilidade que indivíduos sedentários ou moderadamente ativos.
O objetivo de se sugerir o cromo como suplemento alimentar, voltado para o esportista, não decorre apenas da preocupação da ocorrência de deficiência orgânica, mas principalmente porque o cromo pode favorecer a via anabólica por meio do aumento da sensibilidade à insulina, que, por sua vez, estimula a captação de aminoácidos e, conseqüentemente, a síntese protéica, aumentando a resposta metabólica adaptativa decorrente do próprio treinamento. Este fato pode acarretar em aumento do componente corporal magro devido ao ganho de massa muscular. Ainda existe a especulação de um efeito lipolítico causado pelo cromo, Durante o exercício físico a contração muscular aumenta a translocação de GLUT4 independentemente da presença de insulina. A sugestão atualmente mais aceita para explicar este fato é a do aumento intracelular de cálcio. A liberação de cálcio das cisternas do retículo endoplasmático, a combinação de insulina e exercício resulta em efeitos aditivos em relação ao transporte de glicose associado ao recrutamento do transportador GLUT4 para a membrana plasmática. Análises de composição corporal, com métodos mais precisos como DEXA e pesagem hidrostática, em praticantes de atividade de força, vêm demonstrando que a suplementação de 200µg/ dia de cromo não promove aumento de massa muscular significativo em treinamento de resistência por oito a 12 semanas. No entanto, em estudos por períodos mais prolongados (12 a 24 semanas) associados a dosagens maiores de cromo (400µg/dia) os atletas apresentam alterações significativas de composição corporal com redução de massa gorda da ordem de 5%(4,31,36-38). Esse fato pode indicar que os efeitos sobre a composição corporal atribuídos ao cromo podem ocorrer, porém necessitam de longos períodos e doses maiores às comumente descritas, associado também a um volume maior de treinamento. Uma vez que o cromo atua aumentando a sensibilidade dos receptores celulares de insulina, este mineral pode favorecer a homeostase de indivíduos diabéticos não insulino-dependentes parece melhorar o perfil lipídico desses mesmos indivíduos, diminuindo o risco de patologias coronarianas. Todavia, esses mesmos efeitos atribuídos ao cromo são observados e já comprovados quando o indivíduo está engajado em alguma prática de atividade física regular.
Cromo no tratamento de Doenças.
A administração de crómio pode reverter as manifestações de neuropatia grave, anormalidades de condução do nervo e hiperglicemia no paciente, e tem sido proposto como um agente terapêutico para aumentar a sensibilidade à insulina e melhorar o metabolismo dos lípidos.
Cada vez mais, nós reconhecemos que a depressão não é raramente esteve associada a diabetes mellitus. Um fator comum que pode ligar diabetes e depressão é o estresse oxidativo. Komorowski e seus colegas notaram a utilidade potencial de picolinato de cromo na gestão destes problemas coexistentes foi sugerido pela capacidade do picolinato de cromo para modular as propriedades serotoninérgicos e metabolismo de carboidratos em ratos Sprague-Dawley.
Diversos estudos avaliaram a eficácia do picolinato de cromo ou melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2. Em um, duplo-cego randomizado, ensaio clínico controlado com placebo, Payami e colegas administradas 200 mcg picolinato de cromo por dia durante três meses. 8 Em comparação com o placebo, os pesquisadores observaram uma diminuição significativa na hemoglobina A1c ea presença de jejum de açúcar no sangue em pacientes receber picolinato de cromo.
Ou tra pesquisa de Jain e seus colaboradores demonstraram a capacidade de crómio, juntamente com a suplementação de cisteína para melhorar o metabolismo da glicose em doentes com diabetes. 10 Isto reduz o stress oxidativo e inflamação vascular, e melhora o controlo glicémico. Os autores observam que a utilização de suplementação de cromo dinicocysteinate por três meses diminuiu a resistência à insulina e os níveis de oxidação de proteínas.
Dosagens recomendadas para a faixa suplementação de cromo a partir de 100 até 3.000 mcg por dia em vários estudos. A administração de doses maiores do que 200 mcg por dia durante mais de dois meses parece fornecer a intervenção mais eficaz ou a diabetes e suas complicações. Geralmente, as dosagens mais elevadas de crómio suplementação parecem estar associadas com respostas melhoradas.
Jato Barros e Karin Fuhrmann
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Considerações sobre cromo, insulina e exercício físico
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